Chuck Schumer, líder da maioria no Senado, fez um discurso no plenário da Câmara pedindo uma nova eleição em Israel após o fim da guerra entre o Estado judeu e o Hamas em Gaza. Schumer criticou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e membros radicais do seu gabinete de segurança, alegando que eles são um obstáculo à paz. Suas declarações geraram críticas tanto dos republicanos quanto dos líderes israelenses.
Schumer, um democrata de 73 anos, expressou sua preocupação com a recusa do governo Biden em pedir um cessar-fogo na guerra de cinco meses e afirmou que uma nova eleição em Israel seria a única maneira de garantir o futuro do Estado Judeu. Ele ressaltou a importância de os israelenses decidirem o destino do seu país e destacou a necessidade de Israel não se isolar do restante do mundo.
O líder do Senado defendeu um cessar-fogo temporário para permitir mais ajuda humanitária aos palestinos em Gaza, ao mesmo tempo em que alertava para os riscos de uma suspensão permanente dos combates, que poderia fortalecer o Hamas. Schumer também mencionou a possibilidade dos Estados Unidos desempenharem um papel mais ativo na política israelense se Netanyahu não mudar suas políticas.
As críticas de Schumer a Netanyahu foram duramente rebatidas pelo líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, que considerou as declarações do democrata como sem precedentes e inapropriadas. McConnell ressaltou a importância de apoiar Israel em um momento tão delicado e de respeitar a soberania do país na tomada de decisões internas.
Na comunidade política israelense, as declarações de Schumer foram vistas como intervenção indevida nos assuntos internos do país. O embaixador israelense nos EUA, Michael Herzog, e o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett criticaram a postura do senador americano e reforçaram a importância da independência de Israel em suas decisões.
Schumer, que é judeu, reforçou seu apoio vitalício a Israel e afirmou que a coalizão liderada por Netanyahu não atende mais às necessidades do país. Ele enfatizou a importância de uma solução de dois Estados para garantir a paz duradoura na região e condenou as ações do Hamas como obstáculos ao processo de paz.
A situação no Oriente Médio permanece complicada, com tensões crescentes e a necessidade urgente de um cessar-fogo para evitar mais mortes e o sofrimento da população. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, desempenha um papel fundamental na promoção da paz na região e no apoio aos esforços de reconciliação entre israelenses e palestinos.
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