O porta-voz do MEA, Randhir Jaiswal, disse que todos os esforços estão sendo feitos para garantir a libertação dos indianos presos na Rússia e disse que os restos mortais de dois indianos que morreram lá chegarão à Índia no final desta semana. (Imagem: Arquivo News18)
O MEA disse que os restos mortais dos dois indianos que faleceram na Rússia estarão de volta à Índia no final desta semana.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Randhir Jaiswal, disse na sexta-feira que o governo está fazendo todos os esforços para garantir a libertação antecipada dos indianos presos na Rússia. Jaiswal disse que vinte indianos presos lá procuraram o Ministério das Relações Exteriores.
“Estamos pressionando fortemente as autoridades russas para a libertação antecipada do nosso povo que está preso lá. Da última vez, dissemos que havia 20 pessoas que nos abordaram”, disse Jaiswal.
Jaiswal disse ainda que os restos mortais dos dois indianos que ali morreram chegarão à Índia no final desta semana. “Também temos duas pessoas que faleceram. A papelada de seus restos mortais foi feita. A agência funerária, que contratamos, entregou os corpos”, disse ele.
Hemil Mangukiya, 23, de Gujarat e Mohamed Asfan, 30, natural de Hyderabad, morreram na Rússia.
No início deste mês, indianos retidos na Rússia divulgaram um vídeo pedindo a intervenção do governo para a sua libertação. No vídeo, os sete homens são vistos vestindo uniformes militares dentro de uma sala com a janela fechada.
Seis homens são vistos encolhidos em um canto enquanto outro explica a situação em que se encontram. Vários homens de Punjab, Karnataka, Gujarat e Telangana ficam presos na Rússia depois de serem atraídos para lá por golpistas.
“Estamos em contato com a família. Também estamos em contato com as autoridades russas. E esperamos que tenhamos os restos mortais na Índia até o final desta semana, ou seja, no domingo ou por aí. Esperamos que no dia 16 ou 17 eles estejam aqui e depois sejam entregues à família”, acrescentou ainda.
Jaiswal também disse que a Índia espera que a Rússia e a Ucrânia resolvam o conflito por meios diplomáticos e instou ambas as partes a se sentarem à mesa para discussões. “Temos sido muito consistentes em nossa posição sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. Continuamos a encorajar uma resolução pacífica do conflito através do diálogo e da diplomacia, que é a nossa posição padrão”, disse ele.
“Continuamos abertos a nos envolver em todas as formas e meios que possam ajudar a alcançar este objetivo”, acrescentou ainda.
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