O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, participa de uma entrevista coletiva com o presidente do Brasil Jair Bolsonaro (sem foto) no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil, 3 de fevereiro de 2021. REUTERS / Adriano Machado
8 de setembro de 2021
MONTEVIDÉU (Reuters) – O governo do Uruguai está avançando nas negociações de livre comércio com a China, na esperança de que a pequena nação sul-americana possa se tornar uma “porta de entrada” para o bloco regional do Mercosul nas negociações com a potência asiática.
O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, que há muito pressiona por um acordo com a China para aumentar as exportações de produtos-chave como a carne bovina, revelou na terça-feira que a China fez uma “proposta formal” para levar adiante o processo.
Na quarta-feira, o principal assessor do governo uruguaio Alvaro Delgado disse a repórteres que o objetivo era que o Uruguai fosse uma “porta de entrada para o Mercosul” para a China.
“Esse é o objetivo final e talvez o mais importante”, disse ele em entrevista coletiva.
Lacalle Pou havia dito em julho que o Uruguai negociaria o acordo comercial com a China por conta própria, gerando tensões com os membros do Mercosul como Argentina, Brasil e Paraguai.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina se recusou a comentar as negociações.
Se for bem-sucedido, o Uruguai se juntará aos vizinhos Chile e Peru na assinatura de acordos de livre comércio com a China.
Lacalle Pou disse na terça-feira que o Uruguai fará um estudo formal sobre a proposta de acordo comercial com a China a ser apresentada até o final do ano.
A China já é o principal parceiro comercial do Uruguai, comprando cerca de 30% de suas exportações, incluindo 56% de sua carne, principal produto de exportação do Uruguai.
(Reportagem de Fabian Werner; Edição de Paul Simao)
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O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, participa de uma entrevista coletiva com o presidente do Brasil Jair Bolsonaro (sem foto) no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil, 3 de fevereiro de 2021. REUTERS / Adriano Machado
8 de setembro de 2021
MONTEVIDÉU (Reuters) – O governo do Uruguai está avançando nas negociações de livre comércio com a China, na esperança de que a pequena nação sul-americana possa se tornar uma “porta de entrada” para o bloco regional do Mercosul nas negociações com a potência asiática.
O presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, que há muito pressiona por um acordo com a China para aumentar as exportações de produtos-chave como a carne bovina, revelou na terça-feira que a China fez uma “proposta formal” para levar adiante o processo.
Na quarta-feira, o principal assessor do governo uruguaio Alvaro Delgado disse a repórteres que o objetivo era que o Uruguai fosse uma “porta de entrada para o Mercosul” para a China.
“Esse é o objetivo final e talvez o mais importante”, disse ele em entrevista coletiva.
Lacalle Pou havia dito em julho que o Uruguai negociaria o acordo comercial com a China por conta própria, gerando tensões com os membros do Mercosul como Argentina, Brasil e Paraguai.
O Ministério das Relações Exteriores da Argentina se recusou a comentar as negociações.
Se for bem-sucedido, o Uruguai se juntará aos vizinhos Chile e Peru na assinatura de acordos de livre comércio com a China.
Lacalle Pou disse na terça-feira que o Uruguai fará um estudo formal sobre a proposta de acordo comercial com a China a ser apresentada até o final do ano.
A China já é o principal parceiro comercial do Uruguai, comprando cerca de 30% de suas exportações, incluindo 56% de sua carne, principal produto de exportação do Uruguai.
(Reportagem de Fabian Werner; Edição de Paul Simao)
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