Parece história de filme: um homem sumido há quase 30 anos foi achado em outra cidade e vivendo com outro nome. Tudo por causa de um teste de DNA.
Esse foi o primeiro caso de uma pessoa encontrada viva numa campanha nacional de coleta de material genético de familiares que buscam o paradeiro de parentes desaparecidos.
Em Arcoverde, no sertão de Pernambuco, o policial militar aposentado Carlos conheceu Francisco, como era chamado o homem que vivia na rua. Francisco nunca aceitou muita ajuda, até que, em junho de 2021, machucou o ombro numa queda.
Foi aí que finalmente aceitou socorro – que veio em forma de mutirão. Bombeiros, enfermeiros, barbeiro, todo mundo ajudou.
Depois de quase oito anos sem cortar a barba e o cabelo, Francisco recebeu diversos cuidados e se tornou um novo homem, mas ainda sem identidade.
Carlos aproveitou a chance e resolveu levá-lo até Lajedo, cidade próxima a Arcoverde. Essa era a única pista que o policial tinha da origem de Francisco. Depois de um passeio na cidade, Carlos o apresentou a fiéis da Matriz de Santo Antônio na hora da missa, e a notícia se espalhou.
A agricultora Antônia ficou muito interessada, porque há mais de 20 anos não tinha notícia de um irmão que se chamava Cícero, e viu semelhanças em Francisco.
Graças a um projeto do Ministério da Justiça para localizar pessoas desaparecidas usando testes de DNA não restou qualquer dúvida: Francisco era mesmo Cícero.
Depois de quase 30 anos, com a ajuda da ciência – e do Carlos – Antônia finalmente pôs fim à busca pelo irmão, que agora mora com ela em Lajedo.
Desde que começou, a campanha já conseguiu identificar os restos mortais de 31 pessoas desaparecidas em sete estados e no Distrito Federal.
Cícero é o primeiro desaparecido localizado com vida no Brasil com a ajuda do DNA. O encontro dele com a família pode encher de esperança os corações de milhares de parentes de pessoas que sumiram sem deixar nenhuma pista.
Os testes são gratuitos. Há postos de coleta espalhados pelo Brasil todo. Saiba mais informações aqui.
O Ministério da Justiça estima que haja 80 mil pessoas desaparecidas no Brasil hoje. Mas o número pode ser ainda maior, porque nem todas são registradas na polícia, como era o caso de Cícero.
Parece história de filme: um homem sumido há quase 30 anos foi achado em outra cidade e vivendo com outro nome. Tudo por causa de um teste de DNA.
Esse foi o primeiro caso de uma pessoa encontrada viva numa campanha nacional de coleta de material genético de familiares que buscam o paradeiro de parentes desaparecidos.
Em Arcoverde, no sertão de Pernambuco, o policial militar aposentado Carlos conheceu Francisco, como era chamado o homem que vivia na rua. Francisco nunca aceitou muita ajuda, até que, em junho de 2021, machucou o ombro numa queda.
Foi aí que finalmente aceitou socorro – que veio em forma de mutirão. Bombeiros, enfermeiros, barbeiro, todo mundo ajudou.
Depois de quase oito anos sem cortar a barba e o cabelo, Francisco recebeu diversos cuidados e se tornou um novo homem, mas ainda sem identidade.
Carlos aproveitou a chance e resolveu levá-lo até Lajedo, cidade próxima a Arcoverde. Essa era a única pista que o policial tinha da origem de Francisco. Depois de um passeio na cidade, Carlos o apresentou a fiéis da Matriz de Santo Antônio na hora da missa, e a notícia se espalhou.
A agricultora Antônia ficou muito interessada, porque há mais de 20 anos não tinha notícia de um irmão que se chamava Cícero, e viu semelhanças em Francisco.
Graças a um projeto do Ministério da Justiça para localizar pessoas desaparecidas usando testes de DNA não restou qualquer dúvida: Francisco era mesmo Cícero.
Depois de quase 30 anos, com a ajuda da ciência – e do Carlos – Antônia finalmente pôs fim à busca pelo irmão, que agora mora com ela em Lajedo.
Desde que começou, a campanha já conseguiu identificar os restos mortais de 31 pessoas desaparecidas em sete estados e no Distrito Federal.
Cícero é o primeiro desaparecido localizado com vida no Brasil com a ajuda do DNA. O encontro dele com a família pode encher de esperança os corações de milhares de parentes de pessoas que sumiram sem deixar nenhuma pista.
Os testes são gratuitos. Há postos de coleta espalhados pelo Brasil todo. Saiba mais informações aqui.
O Ministério da Justiça estima que haja 80 mil pessoas desaparecidas no Brasil hoje. Mas o número pode ser ainda maior, porque nem todas são registradas na polícia, como era o caso de Cícero.
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