FOTO DO ARQUIVO: O logotipo da Boeing é retratado na feira Latino-americana Business Aviation Conference & Exhibition (LABACE) no Aeroporto de Congonhas em São Paulo, Brasil, 14 de agosto de 2018. REUTERS / Paulo Whitaker / File Photo
25 de novembro de 2021
Por David Ljunggren
OTTAWA (Reuters) – Em uma jogada surpresa, o Canadá disse à Boeing Co que seu concorrente por um contrato multibilionário de jato de combate não atende aos padrões exigidos, disse uma fonte da defesa na quinta-feira.
Isso significa que apenas a Lockheed Martin Corp e a sueca Saab AB permanecem na corrida para fornecer 88 jatos. Ottawa afirma que pretende tomar uma decisão no próximo ano sobre um contrato que pode valer até C $ 19 bilhões ($ 15 bilhões).
A Boeing havia entrado em seu F-18 Super Hornet. A imprensa canadense foi a primeira a noticiar.
Analistas de defesa tinham certeza de que Ottawa excluiria o avião Gripen da Saab. Ao contrário do Canadá, a Suécia não é membro da OTAN nem da NORAD, a organização de defesa norte-americana.
O Canadá pertence ao consórcio que desenvolveu o jato F-35 da Lockheed Martin, que fontes de defesa dizem ser a escolha preferida da Força Aérea.
O concurso está a ser supervisionado pelo gabinete da ministra de Compras, Filomena Tassi, que não respondeu ao pedido de comentários.
A Lockheed Martin não quis comentar. Ninguém na Saab estava disponível para comentar. O porta-voz da Boeing, Paul Lewis, disse por e-mail que a empresa reservaria comentários até a notificação oficial de Ottawa.
A Boeing entrou em confronto com o Canadá em 2017, após reclamar que Ottawa estava subsidiando injustamente um jato de passageiros fabricado pela rival Bombardier, sediada em Montreal.
O Canadá respondeu dizendo que pareceria menos favorável em uma oferta de caça a jato de uma empresa que prejudicou os interesses nacionais, mas mesmo assim permitiu que a Boeing participasse.
Os liberais assumiram o poder em 2015 prometendo não comprar o F-35 sob o argumento de que era muito caro, mas desde então suavizaram sua linha.
O Canadá vem tentando, sem sucesso, há mais de uma década, substituir seus velhos caças F-18. O ex-governo conservador disse em 2010 que compraria 65 jatos F-35, mas depois descartou a decisão, desencadeando anos de atrasos e revisões.
($ 1 = 1,2649 dólares canadenses)
(Reportagem de David Ljunggren; Edição de Nick Zieminski e Daniel Wallis)
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FOTO DO ARQUIVO: O logotipo da Boeing é retratado na feira Latino-americana Business Aviation Conference & Exhibition (LABACE) no Aeroporto de Congonhas em São Paulo, Brasil, 14 de agosto de 2018. REUTERS / Paulo Whitaker / File Photo
25 de novembro de 2021
Por David Ljunggren
OTTAWA (Reuters) – Em uma jogada surpresa, o Canadá disse à Boeing Co que seu concorrente por um contrato multibilionário de jato de combate não atende aos padrões exigidos, disse uma fonte da defesa na quinta-feira.
Isso significa que apenas a Lockheed Martin Corp e a sueca Saab AB permanecem na corrida para fornecer 88 jatos. Ottawa afirma que pretende tomar uma decisão no próximo ano sobre um contrato que pode valer até C $ 19 bilhões ($ 15 bilhões).
A Boeing havia entrado em seu F-18 Super Hornet. A imprensa canadense foi a primeira a noticiar.
Analistas de defesa tinham certeza de que Ottawa excluiria o avião Gripen da Saab. Ao contrário do Canadá, a Suécia não é membro da OTAN nem da NORAD, a organização de defesa norte-americana.
O Canadá pertence ao consórcio que desenvolveu o jato F-35 da Lockheed Martin, que fontes de defesa dizem ser a escolha preferida da Força Aérea.
O concurso está a ser supervisionado pelo gabinete da ministra de Compras, Filomena Tassi, que não respondeu ao pedido de comentários.
A Lockheed Martin não quis comentar. Ninguém na Saab estava disponível para comentar. O porta-voz da Boeing, Paul Lewis, disse por e-mail que a empresa reservaria comentários até a notificação oficial de Ottawa.
A Boeing entrou em confronto com o Canadá em 2017, após reclamar que Ottawa estava subsidiando injustamente um jato de passageiros fabricado pela rival Bombardier, sediada em Montreal.
O Canadá respondeu dizendo que pareceria menos favorável em uma oferta de caça a jato de uma empresa que prejudicou os interesses nacionais, mas mesmo assim permitiu que a Boeing participasse.
Os liberais assumiram o poder em 2015 prometendo não comprar o F-35 sob o argumento de que era muito caro, mas desde então suavizaram sua linha.
O Canadá vem tentando, sem sucesso, há mais de uma década, substituir seus velhos caças F-18. O ex-governo conservador disse em 2010 que compraria 65 jatos F-35, mas depois descartou a decisão, desencadeando anos de atrasos e revisões.
($ 1 = 1,2649 dólares canadenses)
(Reportagem de David Ljunggren; Edição de Nick Zieminski e Daniel Wallis)
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