FOTO DE ARQUIVO: O logotipo da mineradora brasileira Vale SA é visto em Brumadinho, Brasil, 29 de janeiro de 2019. REUTERS/Adriano Machado
25 de fevereiro de 2022
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Vale SA assinará nesta sexta-feira um acordo com as autoridades locais exigindo que a mineradora brasileira pague 236,7 milhões de reais (46 milhões de dólares) por não cumprir um prazo legal para descomissionar suas barragens de rejeitos no estado de Minas Gerais. mostrou um documento visto pela Reuters.
O prazo, que expirou na sexta-feira, é considerado irrealista pelo setor de mineração desde que foi estabelecido no início de 2019, um mês após o rompimento de uma barragem de rejeitos em Brumadinho que matou 270 pessoas.
De acordo com a minuta do acordo, fechado com o Ministério Público de Minas Gerais, a empresa também cumprirá uma série de obrigações para remover todas as suas barragens de rejeitos a montante.
O valor a ser pago pela Vale será utilizado para financiar projetos voltados à preservação ambiental e ao aprimoramento das ações do governo relacionadas à segurança de barragens de rejeitos, mostrou o documento.
A mineradora confirmou a assinatura do acordo e reiterou seu compromisso de remover as barragens “no menor tempo possível, tendo como prioridade absoluta a segurança das pessoas e o cuidado com o meio ambiente”.
Disse ainda que o acordo traz “mais segurança jurídica e técnica ao processo de descaracterização das 23 barragens a montante da empresa em Minas Gerais”.
O procurador brasileiro Carlos Eduardo Ferreira Pinto disse à Reuters que o acordo não estende o prazo nem concede anistia, mas é um ajuste técnico e jurídico.
A Vale disse que removeu sete estruturas desde 2019 e espera terminar 2022 com 40% de suas barragens a montante eliminadas. Isso significa que 12 das 30 barragens mapeadas terão sido eliminadas até o final deste ano.
($1 = 5.15 reais)
(Reportagem de Marta Nogueira; Redação de Carolina Pulice e Peter Frontini; Edição de Chris Reese)
FOTO DE ARQUIVO: O logotipo da mineradora brasileira Vale SA é visto em Brumadinho, Brasil, 29 de janeiro de 2019. REUTERS/Adriano Machado
25 de fevereiro de 2022
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Vale SA assinará nesta sexta-feira um acordo com as autoridades locais exigindo que a mineradora brasileira pague 236,7 milhões de reais (46 milhões de dólares) por não cumprir um prazo legal para descomissionar suas barragens de rejeitos no estado de Minas Gerais. mostrou um documento visto pela Reuters.
O prazo, que expirou na sexta-feira, é considerado irrealista pelo setor de mineração desde que foi estabelecido no início de 2019, um mês após o rompimento de uma barragem de rejeitos em Brumadinho que matou 270 pessoas.
De acordo com a minuta do acordo, fechado com o Ministério Público de Minas Gerais, a empresa também cumprirá uma série de obrigações para remover todas as suas barragens de rejeitos a montante.
O valor a ser pago pela Vale será utilizado para financiar projetos voltados à preservação ambiental e ao aprimoramento das ações do governo relacionadas à segurança de barragens de rejeitos, mostrou o documento.
A mineradora confirmou a assinatura do acordo e reiterou seu compromisso de remover as barragens “no menor tempo possível, tendo como prioridade absoluta a segurança das pessoas e o cuidado com o meio ambiente”.
Disse ainda que o acordo traz “mais segurança jurídica e técnica ao processo de descaracterização das 23 barragens a montante da empresa em Minas Gerais”.
O procurador brasileiro Carlos Eduardo Ferreira Pinto disse à Reuters que o acordo não estende o prazo nem concede anistia, mas é um ajuste técnico e jurídico.
A Vale disse que removeu sete estruturas desde 2019 e espera terminar 2022 com 40% de suas barragens a montante eliminadas. Isso significa que 12 das 30 barragens mapeadas terão sido eliminadas até o final deste ano.
($1 = 5.15 reais)
(Reportagem de Marta Nogueira; Redação de Carolina Pulice e Peter Frontini; Edição de Chris Reese)
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