FOTO DE ARQUIVO: Os anéis olímpicos são retratados entre painéis solares no topo da sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Lausanne, Suíça, 3 de maio de 2021. Foto tirada com um drone. REUTERS/Denis Balibouse
28 de fevereiro de 2022
(Reuters) – À medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia continuava, órgãos esportivos passaram a proibir atletas russos de competir em eventos internacionais, com o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendando a proibição de atletas e oficiais russos e bielorrussos.
Atletas da Ucrânia e de outras nações pediram ao COI que tomasse medidas depois que a Rússia lançou sua invasão por terra, ar e mar na semana passada, após uma declaração de guerra do presidente Vladimir Putin.
O COI disse na segunda-feira que seu conselho executivo tomou a decisão “para proteger a integridade das competições esportivas globais e para a segurança de todos os participantes”.
O Comitê Olímpico Russo discordou categoricamente do COI, dizendo que a decisão “contradiz tanto os documentos regulatórios do COI quanto a Carta (Olímpica)”.
A declaração do COI veio pouco antes dos Jogos Paralímpicos de Inverno, que começam em Pequim na sexta-feira. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) se reunirá na quarta-feira para discutir a Rússia antes dos Jogos.
FIFA PRECISA SUSPENDER A RÚSSIA
Após a declaração do COI, uma fonte disse à Reuters que a Fifa deve suspender as seleções russas do futebol internacional até novo aviso.
A Fifa está em negociações avançadas com a Uefa sobre o assunto e uma decisão pode ser tomada ainda nesta segunda-feira.
Enquanto isso, a Uefa, órgão regulador do futebol europeu, também deve realizar uma reunião, às 18h00 CET de segunda-feira, para decidir sobre várias questões relacionadas ao futebol russo.
Várias federações de futebol disseram que não jogariam partidas contra a Rússia, com Estados Unidos, Escócia e Irlanda os últimos a entrar na lista.
EVENTOS CANCELADOS
O órgão mundial de badminton (BWF) cancelou todos os torneios sancionados na Rússia e na Bielorrússia, acrescentando que nenhum outro torneio de badminton será alocado para essas regiões até novo aviso.
A BWF também disse que as bandeiras nacionais russas e bielorrussas não devem ser exibidas e seus hinos nacionais não devem ser tocados em nenhum evento da BWF.
A federação de automobilismo da Ucrânia pediu à FIA que rege a Fórmula 1 para proibir todos os titulares de licenças russas e bielorrussas de participar de suas competições, o que, se aceito, poderia colocar o russo Nikita Mazepin fora do esporte.
A FINA, órgão global da natação, cancelou o Campeonato Mundial Júnior de Natação, que aconteceria em Kazan, e disse que daria todo o apoio possível aos membros da família aquática impactada pela invasão da Rússia.
No domingo, a Federação Ucraniana de Tênis instou a Federação Internacional de Tênis (ITF) a expulsar imediatamente a Rússia e a Bielorrússia da organização e banir a Rússia de torneios por equipes e individuais.
ABRAMOVICH NEGOCIARÁ PELA PAZ
A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial” que, segundo ela, não foi projetada para ocupar território, mas para destruir as capacidades militares de seu vizinho do sul e capturar o que considera nacionalistas perigosos.
O empresário bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea, da Premier League, aceitou um pedido ucraniano para ajudar a negociar o fim da invasão russa da Ucrânia.
Abramovich foi convidado pela Ucrânia para ajudar na mediação por causa de seu passado na Rússia, onde fez fortuna no caótico período de privatização pós-comunista dos anos 1990, disse uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters na capital ucraniana, Kiev, sob condição de anonimato.
(Reportagem de Aadi Nair em Bangalore; Edição de Christian Radnedge)
FOTO DE ARQUIVO: Os anéis olímpicos são retratados entre painéis solares no topo da sede do Comitê Olímpico Internacional (COI) em Lausanne, Suíça, 3 de maio de 2021. Foto tirada com um drone. REUTERS/Denis Balibouse
28 de fevereiro de 2022
(Reuters) – À medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia continuava, órgãos esportivos passaram a proibir atletas russos de competir em eventos internacionais, com o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendando a proibição de atletas e oficiais russos e bielorrussos.
Atletas da Ucrânia e de outras nações pediram ao COI que tomasse medidas depois que a Rússia lançou sua invasão por terra, ar e mar na semana passada, após uma declaração de guerra do presidente Vladimir Putin.
O COI disse na segunda-feira que seu conselho executivo tomou a decisão “para proteger a integridade das competições esportivas globais e para a segurança de todos os participantes”.
O Comitê Olímpico Russo discordou categoricamente do COI, dizendo que a decisão “contradiz tanto os documentos regulatórios do COI quanto a Carta (Olímpica)”.
A declaração do COI veio pouco antes dos Jogos Paralímpicos de Inverno, que começam em Pequim na sexta-feira. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) se reunirá na quarta-feira para discutir a Rússia antes dos Jogos.
FIFA PRECISA SUSPENDER A RÚSSIA
Após a declaração do COI, uma fonte disse à Reuters que a Fifa deve suspender as seleções russas do futebol internacional até novo aviso.
A Fifa está em negociações avançadas com a Uefa sobre o assunto e uma decisão pode ser tomada ainda nesta segunda-feira.
Enquanto isso, a Uefa, órgão regulador do futebol europeu, também deve realizar uma reunião, às 18h00 CET de segunda-feira, para decidir sobre várias questões relacionadas ao futebol russo.
Várias federações de futebol disseram que não jogariam partidas contra a Rússia, com Estados Unidos, Escócia e Irlanda os últimos a entrar na lista.
EVENTOS CANCELADOS
O órgão mundial de badminton (BWF) cancelou todos os torneios sancionados na Rússia e na Bielorrússia, acrescentando que nenhum outro torneio de badminton será alocado para essas regiões até novo aviso.
A BWF também disse que as bandeiras nacionais russas e bielorrussas não devem ser exibidas e seus hinos nacionais não devem ser tocados em nenhum evento da BWF.
A federação de automobilismo da Ucrânia pediu à FIA que rege a Fórmula 1 para proibir todos os titulares de licenças russas e bielorrussas de participar de suas competições, o que, se aceito, poderia colocar o russo Nikita Mazepin fora do esporte.
A FINA, órgão global da natação, cancelou o Campeonato Mundial Júnior de Natação, que aconteceria em Kazan, e disse que daria todo o apoio possível aos membros da família aquática impactada pela invasão da Rússia.
No domingo, a Federação Ucraniana de Tênis instou a Federação Internacional de Tênis (ITF) a expulsar imediatamente a Rússia e a Bielorrússia da organização e banir a Rússia de torneios por equipes e individuais.
ABRAMOVICH NEGOCIARÁ PELA PAZ
A Rússia chama suas ações na Ucrânia de “operação especial” que, segundo ela, não foi projetada para ocupar território, mas para destruir as capacidades militares de seu vizinho do sul e capturar o que considera nacionalistas perigosos.
O empresário bilionário russo Roman Abramovich, dono do clube de futebol Chelsea, da Premier League, aceitou um pedido ucraniano para ajudar a negociar o fim da invasão russa da Ucrânia.
Abramovich foi convidado pela Ucrânia para ajudar na mediação por causa de seu passado na Rússia, onde fez fortuna no caótico período de privatização pós-comunista dos anos 1990, disse uma fonte com conhecimento do assunto à Reuters na capital ucraniana, Kiev, sob condição de anonimato.
(Reportagem de Aadi Nair em Bangalore; Edição de Christian Radnedge)
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