O Tribunal Europeu de Direitos Humanos decidiu na terça-feira que a Rússia foi responsável pela morte de Alexander V. Litvinenko em 2006, que foi envenenado com uma toxina mortal em um hotel de Londres.
A decisão concluiu que os assassinos estavam agindo como “agentes do Estado russo”, reforçando uma investigação separada da Grã-Bretanha que encontrou “fortes evidências circunstanciais” de que o presidente Vladimir V. Putin da Rússia e seu chefe espião na época, Nikolai Patrushev, tinham aprovou uma operação para matar o Sr. Litvinenko, usando um isótopo raro, o polônio 210.
Litvinenko foi um ex-coronel do FSB, o sucessor doméstico da KGB da era soviética, que fugiu da Rússia via Geórgia e Turquia em 2000 para buscar asilo na Grã-Bretanha, onde se tornou denunciante e crítico ferrenho de Mr. Coloque em.
Ele morreu em novembro de 2006, semanas depois de beber chá verde misturado com polônio 210 no Millennium Hotel de Londres.
Um longo inquérito britânico concluiu em 2016 que Andrei K. Lugovoi, um ex-guarda-costas da KGB, e Dmitri V. Kovtun, um desertor do Exército Vermelho, envenenaram Litvinenko.
Embora o relatório de 328 páginas tenha sido contundente, ele não citou nenhuma evidência concreta de que Putin ou Patrushev estivessem cientes do complô para matar Litvinenko ou o tivessem sancionado.
A Rússia negou qualquer envolvimento no assassinato de Litvinenko.
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