Visão geral da reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) durante a cúpula do bloco comercial do Mercosul, em Bento Gonçalves, Brasil, 4 de dezembro de 2019. REUTERS / Diego Vara
17 de dezembro de 2021
By Lisandra Paraguassu
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A cúpula do bloco comercial sul-americano Mercosul terminou na sexta-feira sem uma declaração presidencial final, pois os países membros não conseguiram chegar a um acordo para reduzir as tarifas de importação em meio a um forte aumento da inflação.
Membros do Mercosul, mercado comum formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, há anos discutem uma redução da chamada tarifa externa comum para ajudar a aumentar o comércio entre eles e o resto do mundo. Os pedidos de redução aumentaram nos últimos meses, à medida que a inflação subiu.
Em novembro, o governo brasileiro anunciou uma redução de 10% nas tarifas de importação sobre 87% de bens e serviços, em uma medida que se esperava que aumentasse a pressão sobre outros membros do Mercosul para seguir o exemplo e pressagiar um acordo sobre a tarifa externa comum.
Mas na sexta-feira, os Estados-membros não conseguiram chegar a um acordo depois que o Uruguai se recusou a assiná-lo, a menos que outros países concordassem em deixá-lo negociar seus próprios acordos de livre comércio unilaterais sem a bênção das nações do Mercosul.
As regras do Mercosul vetam esse tipo de negociação, e Argentina e Paraguai são contra. O Brasil está menos avesso, de acordo com Pedro Miguel da Costa e Silva, o principal negociador do Brasil no Mercosul.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu, edição de Gabriel Stargardter e Rosalba O’Brien)
.
Visão geral da reunião do Conselho do Mercado Comum (CMC) durante a cúpula do bloco comercial do Mercosul, em Bento Gonçalves, Brasil, 4 de dezembro de 2019. REUTERS / Diego Vara
17 de dezembro de 2021
By Lisandra Paraguassu
RIO DE JANEIRO (Reuters) – A cúpula do bloco comercial sul-americano Mercosul terminou na sexta-feira sem uma declaração presidencial final, pois os países membros não conseguiram chegar a um acordo para reduzir as tarifas de importação em meio a um forte aumento da inflação.
Membros do Mercosul, mercado comum formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, há anos discutem uma redução da chamada tarifa externa comum para ajudar a aumentar o comércio entre eles e o resto do mundo. Os pedidos de redução aumentaram nos últimos meses, à medida que a inflação subiu.
Em novembro, o governo brasileiro anunciou uma redução de 10% nas tarifas de importação sobre 87% de bens e serviços, em uma medida que se esperava que aumentasse a pressão sobre outros membros do Mercosul para seguir o exemplo e pressagiar um acordo sobre a tarifa externa comum.
Mas na sexta-feira, os Estados-membros não conseguiram chegar a um acordo depois que o Uruguai se recusou a assiná-lo, a menos que outros países concordassem em deixá-lo negociar seus próprios acordos de livre comércio unilaterais sem a bênção das nações do Mercosul.
As regras do Mercosul vetam esse tipo de negociação, e Argentina e Paraguai são contra. O Brasil está menos avesso, de acordo com Pedro Miguel da Costa e Silva, o principal negociador do Brasil no Mercosul.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu, edição de Gabriel Stargardter e Rosalba O’Brien)
.
Discussão sobre isso post