Eles deram cambalhotas na piscina. Eles descansavam em camas com dossel. E em televisores de tela ampla, eles assistiram a cenas de críquete e notícias de seus colegas manifestantes, que se aglomeraram na capital do Sri Lanka e se juntaram a eles para invadir a residência presidencial e o secretariado.
Após meses de crescente privação econômica, escassez de combustível e alimentos e protestos cada vez mais desesperados, as imagens ao vivo de Colombo mostraram um raro momento de leveza, já que os manifestantes que ocupavam literalmente os assentos do poder executivo aproveitaram um momento para apreciar os luxos.
Na residência oficial do presidente Gotabaya Rajapaksa, que havia fugido para um local desconhecido no dia anterior, os manifestantes nadaram na água azul clara de uma piscina externa, enquanto outros se aglomeravam nas bordas. Alguns encontraram uma academia, onde observaram um homem fazer curls em um banco. Outros descansavam na grama em jardins bem cuidados.
Os manifestantes se amontoaram nas escadas e tiraram fotos de si mesmos nos vastos saguões da residência, que serviu de residência oficial aos governadores britânicos durante a era colonial. Algumas pessoas prepararam curry e lanches para os manifestantes, enquanto outras tomaram banho nos banheiros ou posaram para fotos em mesas.
Cenas postado pelo The Daily Mirror, uma agência de notícias do Sri Lankaparecia mostrar manifestantes explorando passagens secretas para salas seguras embaixo do prédio.
Carregando bandeiras do Sri Lanka, entoando denúncias contra Rajapaksa e sua família poderosa, eles se amontoaram em camas e sofás para comemorar a notícia de que o presidente havia sido convidado a renunciar e refletir sobre o que poderia acontecer em seu país.
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