Ultima atualização: 10 de agosto de 2023, 12:04 IST
Uma mulher ensanguentada é carregada depois que o candidato presidencial Fernando Villavicencio foi morto a tiros durante um comício de campanha em frente a uma escola em Quito, Equador, quarta-feira, 9 de agosto de 2023. (API via AP)
Presidente do Equador declara estado de emergência após assassinato de candidato anticorrupção. A indignação segue-se ao tiroteio fatal no comício de Quito. Preocupações crescentes com a violência abordadas
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou na quinta-feira estado de emergência, poucas horas após o assassinato do candidato presidencial anticorrupção Fernando Villavicencio durante um comício de campanha em Quito.
Equatorianos indignados protestaram do lado de fora da clínica onde Villavicencio, um crítico da corrupção e dos cartéis criminosos, morreu. Dezenas de tiros foram disparados, enquanto um vídeo postado nas redes sociais mostrava Villavicencio entrando em um carro após o ocorrido, antes do som de aparentes tiros e gritos.
APENAS: Segundo vídeo sai de fora do evento no momento em que o candidato presidencial do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado. pic.twitter.com/c98bAoPdnz— Chuck Callesto (@ChuckCallesto) 10 de agosto de 2023
Um suspeito do crime morreu depois de ferimentos sofridos em um tiroteio, de acordo com o gabinete do procurador-geral. A violência feriu outras nove pessoas, incluindo um candidato ao Legislativo e dois policiais.
O governo do presidente Guillermo Lasso culpou o aumento da violência nas ruas e nas prisões por lutas criminosas internas para controlar as rotas de tráfico usadas por cartéis mexicanos, a máfia albanesa e outros para transportar drogas. Ele disse que receberia altos funcionários de segurança em uma reunião urgente.
O assassinato, que ocorreu menos de duas semanas antes da eleição presidencial marcada para 20 de agosto, levantou preocupações sobre a escalada da violência relacionada a gangues no país.
O chefe do Conselho Nacional Eleitoral disse na quinta-feira que as datas das eleições no Equador permanecerão inalteradas. “A data das eleições marcadas para 20 de agosto permanece inalterável, em cumprimento ao mandato constitucional e legal”, disse Diana Atamaint em comunicado conjunto com o presidente Lasso.
Villavicencio, um crítico veemente da corrupção e dos cartéis criminosos, fez uma promessa ousada de erradicar a corrupção e responsabilizar os malfeitores do país durante seu discurso final no comício. Ele já havia recebido ameaças de morte, inclusive de grupos criminosos internacionais como o Cartel de Sinaloa, do México, que se estabeleceu no Equador.
O assassinato ocorre em meio a uma onda de violência envolvendo gangues rivais e aumento do crime, deixando os equatorianos às voltas com preocupações de segurança. O país experimentou tiroteios nas principais cidades e um aumento no recrutamento de gangues, intensificando ainda mais a situação.
(Com entrada AP)
Ultima atualização: 10 de agosto de 2023, 12:04 IST
Uma mulher ensanguentada é carregada depois que o candidato presidencial Fernando Villavicencio foi morto a tiros durante um comício de campanha em frente a uma escola em Quito, Equador, quarta-feira, 9 de agosto de 2023. (API via AP)
Presidente do Equador declara estado de emergência após assassinato de candidato anticorrupção. A indignação segue-se ao tiroteio fatal no comício de Quito. Preocupações crescentes com a violência abordadas
O presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou na quinta-feira estado de emergência, poucas horas após o assassinato do candidato presidencial anticorrupção Fernando Villavicencio durante um comício de campanha em Quito.
Equatorianos indignados protestaram do lado de fora da clínica onde Villavicencio, um crítico da corrupção e dos cartéis criminosos, morreu. Dezenas de tiros foram disparados, enquanto um vídeo postado nas redes sociais mostrava Villavicencio entrando em um carro após o ocorrido, antes do som de aparentes tiros e gritos.
APENAS: Segundo vídeo sai de fora do evento no momento em que o candidato presidencial do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado. pic.twitter.com/c98bAoPdnz— Chuck Callesto (@ChuckCallesto) 10 de agosto de 2023
Um suspeito do crime morreu depois de ferimentos sofridos em um tiroteio, de acordo com o gabinete do procurador-geral. A violência feriu outras nove pessoas, incluindo um candidato ao Legislativo e dois policiais.
O governo do presidente Guillermo Lasso culpou o aumento da violência nas ruas e nas prisões por lutas criminosas internas para controlar as rotas de tráfico usadas por cartéis mexicanos, a máfia albanesa e outros para transportar drogas. Ele disse que receberia altos funcionários de segurança em uma reunião urgente.
O assassinato, que ocorreu menos de duas semanas antes da eleição presidencial marcada para 20 de agosto, levantou preocupações sobre a escalada da violência relacionada a gangues no país.
O chefe do Conselho Nacional Eleitoral disse na quinta-feira que as datas das eleições no Equador permanecerão inalteradas. “A data das eleições marcadas para 20 de agosto permanece inalterável, em cumprimento ao mandato constitucional e legal”, disse Diana Atamaint em comunicado conjunto com o presidente Lasso.
Villavicencio, um crítico veemente da corrupção e dos cartéis criminosos, fez uma promessa ousada de erradicar a corrupção e responsabilizar os malfeitores do país durante seu discurso final no comício. Ele já havia recebido ameaças de morte, inclusive de grupos criminosos internacionais como o Cartel de Sinaloa, do México, que se estabeleceu no Equador.
O assassinato ocorre em meio a uma onda de violência envolvendo gangues rivais e aumento do crime, deixando os equatorianos às voltas com preocupações de segurança. O país experimentou tiroteios nas principais cidades e um aumento no recrutamento de gangues, intensificando ainda mais a situação.
(Com entrada AP)
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