Ultima atualização: 3 de setembro de 2023, 06h28 IST
O míssil balístico intercontinental Hwasong-18 é lançado de um local não revelado na Coreia do Norte no início deste ano. (Imagem: Reuters)
A Coreia do Norte aumenta as tensões com simulação de exercício de ataque nuclear tático com ogivas simuladas e mísseis de cruzeiro
A Coreia do Norte realizou um exercício de “simulação de ataque nuclear tático” no fim de semana com simulações de ogivas atômicas anexadas a dois mísseis de cruzeiro de longo alcance que foram testados no oceano, informou a mídia controlada pelo Estado no domingo.
A Agência Central de Notícias da Coreia disse que a operação na manhã de sábado foi um “exercício de contra-ação” em resposta à atividade militar conjunta das forças dos EUA e da Coreia do Sul que, segundo a KCNA, aumentou as tensões na região.
“Um exercício de disparo para simulação de ataque nuclear tático foi conduzido na madrugada de 2 de setembro para alertar os inimigos sobre o perigo real da guerra nuclear”, informou a KCNA. “Dois mísseis de cruzeiro estratégicos de longo alcance equipados com falsas ogivas nucleares foram disparados” da Coreia do Norte. costa oeste, no mar ao sul, dizia.
O Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disse no sábado que um número não especificado de mísseis de cruzeiro foi lançado por volta das 4h00 (19h00 GMT) em direção ao Mar Amarelo, acrescentando que as especificações dos mísseis estavam sendo avaliadas.
A KCNA disse que os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão em busca de “histeria de confronto” com seus últimos exercícios militares conjuntos. A Coreia do Norte conduziu um número recorde de testes de armas este ano e, na semana passada, realizou sua segunda tentativa fracassada de colocar um satélite espião em órbita. .
Em resposta, Seul e Washington intensificaram a cooperação em defesa, realizando exercícios militares conjuntos com jatos furtivos avançados e recursos estratégicos dos EUA.
Na terça-feira, o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, visitou um posto de comando de treino onde detalhou planos de guerra futuros, incluindo “realizar ataques superintensos simultâneos” em postos militares centrais no Sul.
As relações entre as duas Coreias estão no ponto mais baixo dos últimos anos e a diplomacia está paralisada após tentativas falhadas de discutir a desnuclearização de Pyongyang.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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