O presidente Biden parecia confuso novamente na quarta-feira, ao se chocar contra uma bandeira gigante nas Nações Unidas – e depois pareceu irritar o presidente do Brasil ao sair do palco sem apertar sua mão.
O presidente dos EUA mais velho da história, sujeito a gafes, caminhou até a bandeira brasileira de mais de dois metros de altura ao subir ao palco, aproveitando um momento para se orientar enquanto a bandeira balançava.
Ele então lutou com um fone de ouvido de seu dispositivo de tradução, logo notado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que estava com ele para um discurso conjunto concordando em ser parceiro nos direitos dos trabalhadores.
“Você pode me ouvir, presidente Biden? Este é um momento histórico para o Brasil e para os EUA.”
Como não respondeu de imediato, Lula voltou a perguntar: “Presidente Biden, você pode me ouvir?”
Ele se virou para o presidente de 80 anos, que acenou com a cabeça em resposta – mas continuou a mexer no fone de ouvido durante todo o discurso de Lula.
A certa altura, Biden desistiu e ergueu as sobrancelhas em frustração.
No final, Biden apertou a mão do diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Gilbert Huongbo – mas se virou e se afastou quando Lula ofereceu sua mão.
Em vez disso, ele simplesmente acenou para o público e saudou-o desajeitadamente, antes de sair do palco.
Ao sair, Lula parecia visivelmente irritado e fez um gesto de passar o braço.
É apenas a mais recente gafe de Biden, que tem enfrentado preocupações crescentes sobre a sua idade enquanto concorre para permanecer presidente em 2024.
O Post entrou em contato com a Casa Branca e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil para comentar.
Apesar do aparente desprezo de Biden, os dois presidentes concordaram em estabelecer uma relação mais forte, ao falarem do seu compromisso em criar empregos bem remunerados e em garantir que os trabalhadores beneficiem da transição digital e da energia verde.
Biden disse que a parceria entre os EUA e o Brasil sobre os direitos dos trabalhadores envolve apenas as duas nações por enquanto, mas outras nações e organizações também são bem-vindas.
Lula disse também que, diante das ameaças às democracias em todo o mundo, é importante defender os direitos dos trabalhadores e ajudar as famílias trabalhadoras.
“É mais do que apenas mais um acordo bilateral [partnership]”, disse o presidente brasileiro.
“É uma relação de fé que estamos construindo aqui e uma nova era para as relações EUA-Brasil entre parceiros iguais”, disse ele, acrescentando: “a pobreza e a desigualdade não são do interesse de ninguém”. antes de apertar a mão do presidente brasileiro – para seu desgosto – antes de entrar no mastro da bandeira
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