Publicado por: Pragati Pal
Ultima atualização: 13 de fevereiro de 2024, 00:00 IST
A Tunísia, bem como a vizinha Líbia, tornaram-se os principais pontos de partida para migrantes irregulares, muitas vezes de outros países, que arriscam viagens marítimas perigosas na esperança de alcançarem vidas melhores na Europa. (Imagem Representacional/AP)
O grupo inclui pelo menos um menor que viaja com o pai e uma mulher, disse Jebabli, observando que todos são cidadãos tunisinos.
Dezassete migrantes tunisinos estão desaparecidos uma semana depois de embarcarem numa cidade portuária do Mediterrâneo, no norte do país, informou esta segunda-feira a guarda costeira tunisina, depois de familiares terem instado as autoridades a encontrá-los.
“As operações de busca continuam para encontrar 17 migrantes desaparecidos que deixaram a costa de Bizerte na segunda-feira passada”, disse à AFP o porta-voz da Guarda Nacional, Houssem Eddine Jebabli.
O grupo inclui pelo menos um menor que viaja com o pai e uma mulher, disse Jebabli, observando que todos são cidadãos tunisinos.
A Tunísia, bem como a vizinha Líbia, tornaram-se os principais pontos de partida para migrantes irregulares, muitas vezes de outros países, que arriscam viagens marítimas perigosas na esperança de alcançarem vidas melhores na Europa.
As famílias dos 17 tunisinos desaparecidos manifestaram-se no sábado no centro de Bizerte, apelando às autoridades para encontrarem os seus entes queridos, segundo a imprensa local.
Os corpos de 13 migrantes sudaneses que partiram de Sfax, na Tunísia, foram encontrados recentemente, disse um porta-voz do tribunal na cidade costeira de Monastir na quinta-feira, com outras 27 pessoas que navegaram com eles ainda desaparecidas.
Durante os primeiros 11 meses de 2023, as autoridades tunisinas interceptaram 69.963 migrantes irregulares, de acordo com a Guarda Nacional – mais do dobro do número do mesmo período em 2022.
Cerca de 2.498 pessoas morreram ou desapareceram ao tentar atravessar o Mediterrâneo central em 2023, um aumento de 75 por cento em relação ao ano anterior, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações da ONU.
A deterioração da economia da Tunísia, com uma estimativa de crescimento de 1,2 por cento do Banco Mundial para 2023 e um desemprego de 38 por cento, levou mais migrantes a procurar melhores oportunidades em todo o Mediterrâneo.
As tensões políticas também afetaram os tunisianos desde a tomada do poder pelo presidente Kais Saied em 2021.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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