Publicado por: Pragati Pal
Última atualização: 20 de fevereiro de 2024, 23h43 IST
Vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini (Imagem arquivo/AP)
O chefe do partido Liga anti-imigrante, disse que “cabe aos médicos e juízes russos” determinar a causa da morte de Navalny
O vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, que já foi um admirador declarado do presidente russo Vladimir Putin, caiu em maus lençóis na terça-feira com um comentário sobre a morte do líder da oposição russa Alexei Navalny.
O chefe do partido Liga anti-imigrante, disse que “cabe aos médicos e juízes russos” determinar a causa da morte de Navalny.
O principal adversário político de Putin morreu numa prisão remota no Ártico na sexta-feira, segundo as autoridades russas.
A equipa de Navalny afirma que o homem de 47 anos foi assassinado e que os países ocidentais culparam as autoridades russas pela morte.
Questionado sobre a observação de Salvini, o chefe da política externa da UE, Josep Borrell, disse que os estados membros da UE adotaram uma declaração conjunta atribuindo a responsabilidade pela morte de Navalny “ao presidente Putin e às autoridades russas”.
“É uma declaração aprovada pela Itália”, disse ele, acrescentando que aconselhou “os membros dos governos a simplesmente lerem o que os seus governos aprovam e adotam”.
Os políticos da oposição rapidamente aproveitaram o comentário de Salvini.
“O julgamento dos magistrados numa ditadura não tem valor”, escreveu o chefe do partido centrista Azione, Carlo Calenda, no X, o antigo Twitter.
A Liga assinou um acordo de cooperação com o partido no poder de Putin em 2017, aprofundando os seus laços.
Calenda ameaçou apresentar uma moção de censura contra Salvini se ele não apresentasse um documento provando que desde então cortou relações com Putin.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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