Ultima atualização: 25 de fevereiro de 2024, 20h42 IST
Os Estados Unidos realizaram ataques quase diários contra os Houthis, após os ataques no Mar Vermelho. (Imagem: Comando Central dos EUA)
No sábado, as forças dos EUA e do Reino Unido realizaram novos ataques contra 18 alvos Huthi no Iémen, em resposta a uma onda de ataques do grupo apoiado pelo Irão contra o transporte marítimo do Mar Vermelho.
O Irã condenou no domingo os últimos ataques dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha no Iêmen, dizendo que procuravam “aumentar as tensões e crises” na região.
No sábado, as forças americanas e britânicas realizaram novos ataques contra 18 alvos Huthi no Iêmen, em resposta a uma onda de ataques do grupo apoiado pelo Irã à navegação do Mar Vermelho.
“Com tais ataques, a América e a Grã-Bretanha procuram aumentar as tensões e crises na região e expandir o âmbito da guerra e da instabilidade”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanani, em um comunicado.
“Certamente, este tipo de operação militar arbitrária e agressiva, além de agravar a insegurança e a instabilidade na região, não conseguirá nada para esses países agressores”, acrescentou Kanani.
Ele condenou ainda os Estados Unidos e a Grã-Bretanha por não terem “adotado medidas imediatas e eficazes” para parar a campanha mortal de Israel em Gaza.
Os Huthis dizem que seus ataques aos navios ao redor do Mar Vermelho apoiam os palestinos na Gaza devastada pela guerra.
A fulminante campanha militar de Israel em Gaza começou após o ataque sem precedentes de 7 de outubro ao sul de Israel perpetrado pelo grupo militante palestino Hamas.
O Irã apoia o Hamas, mas negou qualquer envolvimento no ataque de 7 de outubro.
As tensões regionais aumentaram desde o início da guerra, alimentando a violência envolvendo grupos apoiados pelo Irã no Líbano, Iraque, Síria e Iêmen.
Após os ataques de sábado, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que os EUA “não hesitarão em tomar medidas, conforme necessário, para defender vidas e o livre fluxo de comércio em uma das rotas navegáveis mais críticas do mundo”.
O porta-voz militar dos Huthis, Yahya Saree, disse que os ataques continuarão até que “a agressão cesse” em Gaza.
A república islâmica afirmou anteriormente que vê um “dever” de apoiar o que chama de “grupos de resistência” na região, mas insiste que são “independentes” na decisão e na ação.
(Esta história não foi editada pela equipe do News18 e é publicada no feed de uma agência de notícias sindicalizada – AFP)
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