Sarah Wootton lidera a campanha da Dignity in Dying há 17 anos, e ela afirma que a pressão pública no Reino Unido por acesso à morte assistida está aumentando significativamente. Ela acredita que a decisão corajosa de Dame Esther Rantzen de falar abertamente sobre seu câncer de pulmão em estágio quatro ajudou a impulsionar o movimento.
“A barragem está rompendo por causa do poder das experiências das pessoas. Aqueles que querem manter isso sob controle não terão sucesso porque estão tentando conter uma maré que vai vencer”, afirmou Sarah. Ela enfatizou a importância de as pessoas poderem escolher como querem morrer e que a morte assistida é uma opção desejada por muitos.
Sarah também refletiu sobre o progresso da campanha, mencionando uma petição do Daily Express que ultrapassou 155.000 assinaturas em apoio a um debate parlamentar sobre a morte assistida. Ela dedicou sua carreira à defesa da escolha do paciente e fundou a Dignity in Dying em 1935 e a Compassion in Dying em 2009 para apoiar as pessoas a expressarem seus desejos sobre o fim de vida.
Ela ressaltou que a tecnologia médica avançada pode prolongar a vida, mas também pode prolongar a morte, tornando a questão da morte assistida cada vez mais urgente. A campanha pela reforma da morte assistida mostra como a lei muitas vezes não reflete a vontade da maioria e o apoio público a essa causa tem sido consistente ao longo dos anos.
Sarah elogiou a coragem daqueles que compartilharam suas experiências, incluindo indivíduos cujas histórias foram compartilhadas no Daily Express. Ela destacou a importância de continuar pressionando por mudanças na legislação e de homenagear aqueles que contribuíram para a causa.
Com a proximidade das eleições gerais, a Dignity in Dying está instando os partidos a incluírem em seus manifestos o compromisso com um debate e votação sobre a morte assistida no Parlamento. Sarah enfatizou a importância dos próximos 18 meses para garantir possíveis mudanças na legislação.
Ela agradeceu aos leitores do Daily Express por seu apoio e encorajou a continuação da pressão para a reforma da morte assistida. A campanha liderada por Sarah Wootton e outros defensores tem como objetivo garantir que as pessoas possam ter o direito de escolher como desejam morrer, mesmo diante de desafios políticos e legais.
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