FOTO DE ARQUIVO: Uma mulher fotografa com seu telefone uma oportunidade de emprego em listas de empregos postadas em um poste de luz no centro de São Paulo, Brasil, 30 de setembro de 2020. REUTERS / Amanda Perobelli
1 de julho de 2021
Por Jamie McGeever
BRASÍLIA (Reuters) – O crescimento do emprego no Brasil acelerou fortemente em maio, dados oficiais mostraram nesta quinta-feira, com a criação de empregos formais quase o dobro do consenso estimado para elevar o número total de novas vagas abertas este ano para mais de 1 milhão.
Esse é o ritmo mais forte de crescimento do emprego desde 2010, tanto no mês de maio quanto nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com o Ministério da Economia.
“A economia brasileira está crescendo e, o mais importante, os setores que foram muito atingidos antes, como os serviços, estão agora na vanguarda”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em um endereço online após a divulgação dos números.
“Isso confirma que a recuperação é ampla, todos os setores estão criando novos empregos, o ritmo é muito forte e esperamos que as medidas que estamos tomando acelerem ainda mais esse processo”, disse.
Em maio, foram criadas 1,55 milhão de posições e cortadas 1,27 milhão, resultando em 280.666 novas posições líquidas. Isso foi bem acima do mês anterior e quase o dobro da previsão mediana de 150.000 novos empregos em uma pesquisa da Reuters com economistas.
Os ganhos foram liderados pelo setor de serviços, que gerou 110.956 novas posições líquidas. O comércio foi responsável por 60.480 novas posições líquidas, a indústria 44.146 e a agricultura 42.526, disse o ministério.
Isso significa que o Brasil criou 1,23 milhão de novos empregos formais nos primeiros cinco meses do ano. Esses números não incluem os quase 40 milhões de trabalhadores indocumentados no Brasil que não têm registro de emprego formal.
O número total de trabalhadores com carteira assinada no Brasil subiu para 40,6 milhões em maio, a maior leitura de maio desde 2015, de acordo com dados do ministério.
Os ganhos caíram, no entanto, com o salário médio mensal dos novos empregos criados em maio caindo 4,1% em termos reais em relação ao mês anterior, para R $ 1.797,10 não ajustados ($ 363).
($1 = 4.95 reais)
(Reportagem de Jamie McGeever; Edição de Jonathan Oatis e Paul Simao)
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FOTO DE ARQUIVO: Uma mulher fotografa com seu telefone uma oportunidade de emprego em listas de empregos postadas em um poste de luz no centro de São Paulo, Brasil, 30 de setembro de 2020. REUTERS / Amanda Perobelli
1 de julho de 2021
Por Jamie McGeever
BRASÍLIA (Reuters) – O crescimento do emprego no Brasil acelerou fortemente em maio, dados oficiais mostraram nesta quinta-feira, com a criação de empregos formais quase o dobro do consenso estimado para elevar o número total de novas vagas abertas este ano para mais de 1 milhão.
Esse é o ritmo mais forte de crescimento do emprego desde 2010, tanto no mês de maio quanto nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com o Ministério da Economia.
“A economia brasileira está crescendo e, o mais importante, os setores que foram muito atingidos antes, como os serviços, estão agora na vanguarda”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em um endereço online após a divulgação dos números.
“Isso confirma que a recuperação é ampla, todos os setores estão criando novos empregos, o ritmo é muito forte e esperamos que as medidas que estamos tomando acelerem ainda mais esse processo”, disse.
Em maio, foram criadas 1,55 milhão de posições e cortadas 1,27 milhão, resultando em 280.666 novas posições líquidas. Isso foi bem acima do mês anterior e quase o dobro da previsão mediana de 150.000 novos empregos em uma pesquisa da Reuters com economistas.
Os ganhos foram liderados pelo setor de serviços, que gerou 110.956 novas posições líquidas. O comércio foi responsável por 60.480 novas posições líquidas, a indústria 44.146 e a agricultura 42.526, disse o ministério.
Isso significa que o Brasil criou 1,23 milhão de novos empregos formais nos primeiros cinco meses do ano. Esses números não incluem os quase 40 milhões de trabalhadores indocumentados no Brasil que não têm registro de emprego formal.
O número total de trabalhadores com carteira assinada no Brasil subiu para 40,6 milhões em maio, a maior leitura de maio desde 2015, de acordo com dados do ministério.
Os ganhos caíram, no entanto, com o salário médio mensal dos novos empregos criados em maio caindo 4,1% em termos reais em relação ao mês anterior, para R $ 1.797,10 não ajustados ($ 363).
($1 = 4.95 reais)
(Reportagem de Jamie McGeever; Edição de Jonathan Oatis e Paul Simao)
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