Um homem observa ônibus públicos danificados em um rio após chuvas torrenciais em Petrópolis, Brasil, 16 de fevereiro de 2022. REUTERS/Ricardo Moraes
16 de fevereiro de 2022
Por Rodrigo Viga Gaier e Sebastian Rocandio
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Pelo menos 58 pessoas morreram após fortes chuvas atingirem Petrópolis, uma cidade em uma região montanhosa do estado do Rio de Janeiro, disseram autoridades do governo local nesta quarta-feira, enquanto equipes de resgate disseram que várias outras pessoas estão desaparecidas.
As ruas da cidade foram inundadas pelas chuvas, enquanto os deslizamentos de terra também resultaram em mortes depois que as chuvas de terça-feira excederam a média de todo o mês de fevereiro.
No bairro do Morro da Oficina, até 80 casas foram atingidas por deslizamentos de terra, segundo autoridades que esperam que o número de mortos aumente. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil local estavam trabalhando no local.
“A situação é quase como uma guerra… Carros pendurados em postes, carros capotados, muita lama e água parada”, disse o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, a repórteres no local.
A prefeitura de Petrópolis decretou luto de três dias. As pessoas deslocadas estavam sendo levadas para escolas e abrigos. Mais de 300 pessoas tiveram que deixar suas casas.
“A água veio muito rápido e com muita força. Minha perda foi de 100%. Nossa vida já era dura com a pandemia e menos movimento, e essa tragédia ainda vem”, disse o lojista Henrique Pereira.
O presidente Jair Bolsonaro, que está viajando para a Rússia, disse no Twitter que pediu aos ministros que ajudem a cidade e as vítimas da tempestade. O governador foi a Petrópolis na noite de terça-feira.
“Pretendemos já oferecer ao prefeito o que pudermos”, disse Bolsonaro a repórteres em Moscou, acrescentando que liberaria recursos federais para ajudar a “restaurar o trânsito na região”.
Desde dezembro, fortes chuvas provocaram inundações e deslizamentos de terra no nordeste do Brasil e no estado de São Paulo, ameaçaram atrasar as colheitas na região centro-oeste do país e forçaram brevemente a suspensão das operações de mineração no estado de Minas Gerais.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Sebastian Rocandio; Roteiro de Marcela Ayres e Peter Frontini; Edição de Alex Richardson, Grant McCool e Cynthia Osterman)
Um homem observa ônibus públicos danificados em um rio após chuvas torrenciais em Petrópolis, Brasil, 16 de fevereiro de 2022. REUTERS/Ricardo Moraes
16 de fevereiro de 2022
Por Rodrigo Viga Gaier e Sebastian Rocandio
RIO DE JANEIRO (Reuters) – Pelo menos 58 pessoas morreram após fortes chuvas atingirem Petrópolis, uma cidade em uma região montanhosa do estado do Rio de Janeiro, disseram autoridades do governo local nesta quarta-feira, enquanto equipes de resgate disseram que várias outras pessoas estão desaparecidas.
As ruas da cidade foram inundadas pelas chuvas, enquanto os deslizamentos de terra também resultaram em mortes depois que as chuvas de terça-feira excederam a média de todo o mês de fevereiro.
No bairro do Morro da Oficina, até 80 casas foram atingidas por deslizamentos de terra, segundo autoridades que esperam que o número de mortos aumente. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil local estavam trabalhando no local.
“A situação é quase como uma guerra… Carros pendurados em postes, carros capotados, muita lama e água parada”, disse o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, a repórteres no local.
A prefeitura de Petrópolis decretou luto de três dias. As pessoas deslocadas estavam sendo levadas para escolas e abrigos. Mais de 300 pessoas tiveram que deixar suas casas.
“A água veio muito rápido e com muita força. Minha perda foi de 100%. Nossa vida já era dura com a pandemia e menos movimento, e essa tragédia ainda vem”, disse o lojista Henrique Pereira.
O presidente Jair Bolsonaro, que está viajando para a Rússia, disse no Twitter que pediu aos ministros que ajudem a cidade e as vítimas da tempestade. O governador foi a Petrópolis na noite de terça-feira.
“Pretendemos já oferecer ao prefeito o que pudermos”, disse Bolsonaro a repórteres em Moscou, acrescentando que liberaria recursos federais para ajudar a “restaurar o trânsito na região”.
Desde dezembro, fortes chuvas provocaram inundações e deslizamentos de terra no nordeste do Brasil e no estado de São Paulo, ameaçaram atrasar as colheitas na região centro-oeste do país e forçaram brevemente a suspensão das operações de mineração no estado de Minas Gerais.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier e Sebastian Rocandio; Roteiro de Marcela Ayres e Peter Frontini; Edição de Alex Richardson, Grant McCool e Cynthia Osterman)
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