A União Europeia tem um pequeno espinho na carne que está a revelar-se um pesadelo para a Unidade Europeia. A Hungria, país da Europa Oriental, há muito é governado pelo líder de direita Victor Orban, que tende a discordar da UE, seja em questões de imigração ou sanções à Rússia.
Desde o início da Guerra Rússia-Ucrânia, a Hungria tem criticado as sanções contra a Rússia e, em vez disso, optou por nadar contra a maré e fortalecer os laços com Moscou. De fato, em agosto, a Hungria decidiu dar luz verde à construção de dois reatores nucleares que serão construídos pela russa Rosatom.
UE Frustrada com Postura Pró-Rússia da Hungria
Os pares da Hungria na UE, frustrados com a postura pró-Rússia de Budapeste, têm expressado suas preocupações sobre suposta corrupção e “retrocesso democrático” na Hungria.
Na quinta-feira, os legisladores da União Europeia votaram e declararam que o país “não é mais uma democracia em funcionamento”.
De fato, o executivo da UE também recomendou bloquear fundos da União Europeia no valor de US$ 7,5 bilhões para a Hungria. Isso ocorre em um momento em que a maioria das economias europeias, incluindo a Hungria, está lutando.
Os US$ 7,5 bilhões em questão são quase 5% do PIB estimado da Hungria este ano. As razões citadas pela UE são o retrocesso democrático e a possível má gestão do dinheiro.
“Trata-se de violações do Estado de direito que comprometem o uso e a gestão dos fundos da UE”, disse o comissário de orçamento da UE, Johannes Hahn. “Não podemos concluir que o orçamento da UE está suficientemente protegido.”
Essa sanção financeira foi introduzida pela UE há dois anos para conter países como Polônia e Hungria que diferem do bloco de 27 membros em questões de imigração, direitos das minorias e assim por diante.
Mas parece que, como a Hungria, com seus laços relativamente próximos com a Rússia durante uma guerra, finalmente atraiu a ira da UE e pode ser o primeiro do bloco a enfrentar tal cenário.
A resposta ousada da Hungria
Embora a perda dos fundos seja um grande golpe para o governo de Orban, a Hungria ainda não está recuando.
Para lidar com a pressão da UE sobre as alegações de corrupção, Orban propôs recentemente a criação de uma nova agência anticorrupção.
O ministro do Desenvolvimento do país, responsável pelas negociações com a UE, disse que a Hungria cumprirá todos os 17 compromissos assumidos com a Comissão Europeia.
Ele disse em entrevista coletiva: “A Hungria não assumiu compromissos para confundir a Comissão… Assumimos compromissos que sabemos que podem ser implementados… portanto, não enfrentaremos perda de fundos”.
No entanto, os laços da Hungria com a Rússia ainda são fortes, e relatórios dizem que a liderança do país planeja bloquear qualquer extensão das sanções da UE contra Moscou.
O próprio primeiro-ministro húngaro disse essas palavras em uma reunião fechada, a se acreditar em um site de notícias húngaro.
Além disso, o dailynewshungary.com relata que, de acordo com Orbán, a guerra Rússia-Ucrânia pode durar até 2030, e a Ucrânia pode perder um terço ou metade de seu território.
O relatório continuou afirmando que Orban tinha certeza de que a guerra teria sido local, mas disse: “O Ocidente interveio, tornando-a global”, e agora estamos dando um tiro no pé na Europa com sanções.
Hungria para deixar a UE?
Orban também teria aventado a ideia de deixar a UE por completo. Em 2030, ele acredita, os países de Visegrad – Hungria, Polônia, Eslováquia e República Tcheca, se tornarão contribuintes líquidos, e nesse momento a Hungria deve refletir sobre o significado da adesão e se há uma resposta positiva para isso.
O líder conquistou um quarto mandato consecutivo nas eleições de abril deste ano e, para a UE, ele parece estar ficando cada vez mais ousado.
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A União Europeia tem um pequeno espinho na carne que está a revelar-se um pesadelo para a Unidade Europeia. A Hungria, país da Europa Oriental, há muito é governado pelo líder de direita Victor Orban, que tende a discordar da UE, seja em questões de imigração ou sanções à Rússia.
Desde o início da Guerra Rússia-Ucrânia, a Hungria tem criticado as sanções contra a Rússia e, em vez disso, optou por nadar contra a maré e fortalecer os laços com Moscou. De fato, em agosto, a Hungria decidiu dar luz verde à construção de dois reatores nucleares que serão construídos pela russa Rosatom.
UE Frustrada com Postura Pró-Rússia da Hungria
Os pares da Hungria na UE, frustrados com a postura pró-Rússia de Budapeste, têm expressado suas preocupações sobre suposta corrupção e “retrocesso democrático” na Hungria.
Na quinta-feira, os legisladores da União Europeia votaram e declararam que o país “não é mais uma democracia em funcionamento”.
De fato, o executivo da UE também recomendou bloquear fundos da União Europeia no valor de US$ 7,5 bilhões para a Hungria. Isso ocorre em um momento em que a maioria das economias europeias, incluindo a Hungria, está lutando.
Os US$ 7,5 bilhões em questão são quase 5% do PIB estimado da Hungria este ano. As razões citadas pela UE são o retrocesso democrático e a possível má gestão do dinheiro.
“Trata-se de violações do Estado de direito que comprometem o uso e a gestão dos fundos da UE”, disse o comissário de orçamento da UE, Johannes Hahn. “Não podemos concluir que o orçamento da UE está suficientemente protegido.”
Essa sanção financeira foi introduzida pela UE há dois anos para conter países como Polônia e Hungria que diferem do bloco de 27 membros em questões de imigração, direitos das minorias e assim por diante.
Mas parece que, como a Hungria, com seus laços relativamente próximos com a Rússia durante uma guerra, finalmente atraiu a ira da UE e pode ser o primeiro do bloco a enfrentar tal cenário.
A resposta ousada da Hungria
Embora a perda dos fundos seja um grande golpe para o governo de Orban, a Hungria ainda não está recuando.
Para lidar com a pressão da UE sobre as alegações de corrupção, Orban propôs recentemente a criação de uma nova agência anticorrupção.
O ministro do Desenvolvimento do país, responsável pelas negociações com a UE, disse que a Hungria cumprirá todos os 17 compromissos assumidos com a Comissão Europeia.
Ele disse em entrevista coletiva: “A Hungria não assumiu compromissos para confundir a Comissão… Assumimos compromissos que sabemos que podem ser implementados… portanto, não enfrentaremos perda de fundos”.
No entanto, os laços da Hungria com a Rússia ainda são fortes, e relatórios dizem que a liderança do país planeja bloquear qualquer extensão das sanções da UE contra Moscou.
O próprio primeiro-ministro húngaro disse essas palavras em uma reunião fechada, a se acreditar em um site de notícias húngaro.
Além disso, o dailynewshungary.com relata que, de acordo com Orbán, a guerra Rússia-Ucrânia pode durar até 2030, e a Ucrânia pode perder um terço ou metade de seu território.
O relatório continuou afirmando que Orban tinha certeza de que a guerra teria sido local, mas disse: “O Ocidente interveio, tornando-a global”, e agora estamos dando um tiro no pé na Europa com sanções.
Hungria para deixar a UE?
Orban também teria aventado a ideia de deixar a UE por completo. Em 2030, ele acredita, os países de Visegrad – Hungria, Polônia, Eslováquia e República Tcheca, se tornarão contribuintes líquidos, e nesse momento a Hungria deve refletir sobre o significado da adesão e se há uma resposta positiva para isso.
O líder conquistou um quarto mandato consecutivo nas eleições de abril deste ano e, para a UE, ele parece estar ficando cada vez mais ousado.
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