E-mails vazados de políticos russos geraram polêmica, revelando que o Kremlin tinha controle total sobre a construção do gasoduto Turkish Stream na Bulgária de 2019 a 2021.
Apesar das afirmações do primeiro-ministro búlgaro, Boyko Borisov, de que o projeto estava sob a jurisdição do governo búlgaro, os documentos vazados sugerem o contrário.
O gasoduto Turkish Stream, concebido para transportar gás russo para a Sérvia e a Hungria, tem sido um ponto central de discussão.
Relatórios recentes indicam que será o único gasoduto a transportar gás russo para a UE a partir de 2025.
Os documentos vazados, obtidos a partir de e-mails de políticos russos como Alexander Babakov, que enfrentou sanções pela agressão russa, lançam luz sobre a extensão do envolvimento russo.
Indicam que a Rússia assumiu o controle do projeto durante o mandato do último governo do GERB, de 2018 a 2020.
O processo envolveu um concurso inicialmente ganho por um consórcio saudita, Arkad, em 2019. No entanto, foram feitos acordos para transferir o controle para entidades russas através de subcontratantes, levantando questões sobre a aprovação política e a transparência no processo.
A construção progrediu rapidamente durante o mandato de Borisov, ultrapassando outros projetos de infraestruturas de gás na região.
Embora a Comissão Europeia não tenha recebido queixas formais nem iniciado investigações, permanecem questões sobre a integridade do processo de aquisição e a extensão da influência da Rússia sobre infraestruturas energéticas vitais em um Estado membro da OTAN.
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