Os membros do Conselho Municipal de Nova Iorque estão enfrentando a pressão de milhares de proprietários de cooperativas e condomínios irritados, que estão pedindo aos políticos estaduais que aprovem isenções fiscais relacionadas a um novo mandato “verde” que pode custar mais de US$ 20.000 por unidade. Em 2019, a Lei de Emissões de Mobilização Climática foi aprovada pela Câmara Municipal, exigindo que edifícios residenciais reduzissem suas emissões de gases de efeito estufa em 40% inicialmente e, eventualmente, em 80% até 2050.
Diante das reclamações dos residentes de Nova York, que já estão enfrentando dificuldades financeiras, os políticos locais estão buscando ajuda em Albany, para obter aprovação a propostas de incentivos fiscais municipais relacionadas aos novos mandatos “verdes”. Os cortes nos custos previstos pelo decreto “verde” começarão este ano, e um grupo de defesa de cooperativas e condomínios afirmou que os residentes poderão enfrentar multas totalizando US$ 200 milhões em 2024 e US$ 1 bilhão até 2030 se não fizerem as melhorias necessárias.
A lei exige que edifícios com mais de 25.000 pés quadrados substituam suas antigas caldeiras a óleo e gás natural por aquecimento elétrico, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Trinta e três membros do conselho assinaram cartas enviadas aos líderes do Senado e da Assembleia estadual, pedindo incentivos fiscais para ajudar os proprietários que terão que investir até US$ 15 bilhões em melhorias até 2030.
Os membros do conselho solicitaram a aprovação de uma medida elaborada pelos legisladores estaduais que exigiria que a cidade fornecesse reduções de impostos aos proprietários de cooperativas por até 10 anos para ajudar a aliviar os custos das atualizações ecológicas necessárias. Uma proprietária de cooperativa, Jane Menton, criticou a lei como impraticável e pediu que o conselho modificasse a própria legislação para reduzir o fardo dos proprietários.
O prefeito de Nova Iorque, Eric Adams, está considerando dar descontos no imposto sobre a propriedade para ajudar os proprietários de cooperativas e condomínios de classe média a lidar com os custos das atualizações. Enquanto isso, a vereadora Vickie Paladino propôs um projeto de lei no conselho para adiar a implementação da lei por sete anos, mas ainda não obteve apoio suficiente para aprová-lo. A pressão sobre os proprietários de cooperativas e condomínios em Nova Iorque destaca a necessidade de encontrar um equilíbrio entre os objetivos ambientais e os impactos financeiros para os residentes da cidade.
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